Alma minhaMaria Nogueira Martinelli(Sapeka)Segredos pra ti não háNão tenho como esconderMesmo querendo ocultarRevelas sem surpreenderMesmo eu querendo fugirPassar pela vida normalRevelas que o meu fingirAdia toda a verdade finalEspelho dos meus segredosRetratas o bem e o meu malCalada ante aos meus apelosSolta demônios desse umbralConflito do anjo que guardaO bem que insisto preservarMe tenta em serpente forjadaSe o mal quer de mim escaparSempre SapekaSantos14/08/2007
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Minha alma
Sônia Ravanini Pina
Não tenho mais nada a
esconder, para quê,
dessa alma já
consumida, já tão sofrida.
já não há mais o que
esconder, porque,
se já está tão exposta
a horrenda ferida.
Já não há mais para
onde correr ou ir,
pois, tudo tornou-se
tão pequeno, igual.
Sou livro aberto na
dor, não sei fingir,
revelo meu eu e
escancaro a verdade real.
Reflexos dos meus
sórdidos tormentos,
negativos dos
meus retratos, fato irreal
cala-me fundo na alma
estas tristes fotos
de um maléfico passado,
presente, irreal.
Batalha perdida entre o
bem e o mal,
inglória na glória de
quem fez o bem,
vence o fel da víbora
da cara pintada,
e retira-se o mal pelo
bendito portal.
15/08/2007
BREDA
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