A dor de um espinho

 

Maria Nogueira Martinelli
(Sapeka)
 
 

 
 
Este segredo por tanto tempo ocultado
Guardado no acalento que embala a dor
Causando o assombro ao ser revelado
 Ferindo com o espinho cruel do rancor
 
 
A lembrança ainda faz a ferida sangrar
 E arde no peito do coração machucado
Que asas do engano fez dor nele pousar
 Maltratando ao ouvir um pássaro cantar 
 
 
Soubesse ele desse silêncio da verdade
E a verdade soubesse que se enganou 
Não sofreria a dor sem razão da maldade
Que um espinho cruel nele um dia enfiou
 
 
26/07/2007

 

 

 

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